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Artigo exclusivo

Justiça investiga venda de barragens da EDP em negócio com os franceses da Engie

Em causa estão delitos de corrupção, tráfico de influências e fraude fiscal qualificada.

21 de março de 2021 às 01:30

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Barragem de Miranda do Douro foi vendida aos franceses
Barragem de Miranda do Douro foi vendida aos franceses Direitos Reservados
Barragem do Baixo Sabor também fez parte do negócio
Barragem do Baixo Sabor também fez parte do negócio Nuno André Ferreira
António Mexia definiu o plano estratégico da EDP 2019-2022 em que estava prevista a venda das seis barragens
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A venda de seis barragens da EDP no rio Douro aos franceses da Engie por 2,2 mil milhões de euros está a ser investigada pelo Ministério Público. Em causa estarão crimes de corrupção, tráfico de influências e fraude fiscal qualificada. O processo que se encontra a cargo do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) ainda não tem arguidos constituídos, mas o negócio realizou-se durante a presidência de António Mexia, que preparou o plano estratégico 2019-2022. Miguel Stilwell, atual CEO da elétrica, era na altura o administrador financeiro e também conhecia o negócio. Segundo apurou o CM, a investigação dura já há mais de seis meses, muito antes de o Bloco de Esquerda ter denunciado um alegado esquema de "planeamento fiscal agressivo", e do PSD ter enviado à Procuradoria-Geral da República um pedido formal de averiguação do negócio que isentou a elétrica do pagamento de 110 milhões de euros em imposto de selo.

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