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Ladrão dos Correios tramado por telemóvel

Arguido que negou crime deixou bens em carro usado no roubo.

09 de abril de 2016 às 17:31

O único dos sete arguidos que sempre negou ter participado no assalto armado ao centro de distribuição dos CTT de Braga, em fevereiro de 2015, foi ontem sentenciado com a pena mais elevada: seis anos e nove meses de cadeia.Rafael Guedes reagiu com risos, a olhar para os familiares sentados na sala. Dois comparsas viram ser-lhes aplicada uma pena de cinco anos, mas suspensa e por isso saíram do tribunal em liberdade. Os restantes quatro ladrões vão cumprir em média seis anos de cadeia.

Rafael foi tramado por se ter esquecido do telemóvel e das chaves do seu carro num dos veículos que os ladrões usaram para se deslocar ao local do assalto e na altura enviou uma mensagem do Facebook a um dos comparsas a alertá-lo para essa situação. Por isso, o coletivo entende que não há dúvidas de que participou e que foi ele o único a usar uma pistola e até a disparar durante o assalto, que aterrorizou dez funcionários dos CTT e que rendeu cerca de 33 mil euros, tocando cerca de 4550 euros a cada participante.

"São penas aceitáveis, dentro da moldura penal do tipo de crime em causa. Vou ainda analisar o acórdão para avaliar se vou recorrer ou não", disse ao CM Machado Vilela, advogado de dois arguidos.

"Espero que percebam da pior forma o que não aprenderam da melhor forma", disse a juíza no final da sessão, aos arguidos que já tinham sido condenados noutros casos a penas suspensas e justificaram o assalto com "filhos para sustentar".

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