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Rovisco Duarte justifica demissão com "circunstâncias políticas"

Chefe do Estado-Maior do Exército entregou carta de resignação ao Presidente da República.

17 de outubro de 2018 às 16:53

O General Rovisco Duarte, chefe do Estado-Maior do Exército, pediu a demissão do cargo esta quarta-feira e justificou a sua decisão com "circunstâncias políticas".

"Quando assumi funções, estabeleci uma linha de ação para o meu comando que assentava sobre uma visão de modernidade, qualidade e equilíbrio entre os diferentes subsistemas que compõem o Exército. Sabia que iria ser uma campanha dura. 

No documento, Rovisco Duarte relembra a função do Exército Português, afirmando que este tem de ser "capaz de atuar, de forma credível, em todo o espectro da conflitualidade atual, bem como no cumprimento das missões de interesse público". 

"Nunca me arrependi de ter entrado na Academia Militar em 1976, nem de usar a farda como segunda pele. Foi, e sempre será, com profundo orgulho que escolhi ser militar", conclui.

Esta quarta-feira, o Gabinete do Ministro da Defesa Nacional confirmou o pedido de exoneração. "O Gabinete do Ministro da Defesa Nacional informa que o Senhor General Frederico José Rovisco Duarte pediu, por motivos pessoais, a exoneração do cargo de Chefe do Estado-Maior do Exército. Na sequência deste pedido, foram iniciados os procedimentos adequados com vista à nomeação de um novo Chefe do Estado-Maior do Exército, conforme estabelecido nos termos do artigo 18.º da Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas", lê-se no comunicado emitido.

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