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Mais de 2 300 operacionais nos fogos em Arganil, Sabugal, Mirandela e Montalegre

De acordo com a Proteção Civil, estes quatro incêndios são os mais preocupantes e os que mobilizam mais meios.

19 de agosto de 2025 às 07:16

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse esta terça-feira à agência Lusa que os incêndios em Arganil, Sabugal, Mirandela e Montalegre mobilizam mais de 2.300 operacionais e devem continuar ativos durante esta madrugada.

Pelas 03:30, os incêndios do norte centro de Portugal Continental mobilizavam no total 2.319 operacionais e 744 veículos.

O incêndio em Arganil, no distrito de Coimbra mantém-se ativo com 1.4383 operacionais no terreno apoiados por 478 veículos, tendo sido reforçado com 125 operacionais e quase 40 meios terrestres desde o último balanço, pelas 01:00, quando fonte da ANEPC sublinhava à Lusa que o fogo na região está longe de estar controlado e que deve manter-se ativo esta madrugada e durante o dia.

O incêndio florestal no concelho do Fundão, com origem em Arganil, alastrou-se ao início da noite de terça-feira ao município de Castelo Branco, na freguesia de São Vicente da Beira

O incêndio em Sabugal, no distrito da Guarda mantém-se ativo com 374 operacionais, apoiados por 98 veículos, e assim deve também manter-se durante madrugada, de acordo com a mesma fonte. O fogo em Sabugal deflagrou na sexta-feira à tarde.

Já o incêndio em Mirandela, no distrito de Bragança, que começou na segunda-feira às 17:00, mobiliza 337 operacionais e 111 veículos, de acordo com fonte da Proteção Civil pelas 03:30.

O incêndio de Montalegre, no distrito de Vila Real mantém-se ativo com 170 operacionais no terreno, apoiados por 57 veículos.

O incêndio vindo de Espanha e que entrou em Portugal na zona de Montalegre, tem três frentes ativas e colocou em perigo a aldeia de Vilar de Perdizes, onde a prioridade dos bombeiros foi defender casas e armazéns.

De acordo com a Proteção Civil, os incêndios em Arganil, Sabugal, Mirandela e Montalegre são os mais preocupantes e os que mobilizam mais meios.

Os fogos provocaram até agora dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

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