Entre as ocorrências mais significativas, o fogo que começou em Piódão, no concelho de Arganil, no distrito de Coimbra, mobilizava o maior número de meios, com 851 operacionais no terreno.
Os 22 incêndios em curso em Portugal continental mobilizavam pelas 23h00 desta quarta-feira mais de 2.500 operacionais, com seis destas ocorrências a serem mais significativas, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.
De acordo com José Rodrigues, do comando nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 23h00 estavam no terreno 2.507 operacionais, apoiados por 812 meios terrestres, no combate aos 22 incêndios ativos.
Outros 50 incêndios estão em fase de resolução, mobilizando também meios no terreno, apontou.
Entre as ocorrências mais significativas, o fogo que começou em Piódão, no concelho de Arganil, no distrito de Coimbra, mobilizava o maior número de meios, com 851 operacionais no terreno.
O presidente da Câmara de Arganil, Luís Paulo Costa, sublinhou esta noite que uma das situações que suscita mais preocupação - no fogo que deflagrou hoje na freguesia do Piódão e possui vários focos ativos -- é uma frente que poderá evoluir para o sudoeste do concelho, em direção ao município vizinho da Pampilhosa da Serra.
Ao longo do dia, as frentes de fogo no concelho de Arganil, a partir do Piódão, avançaram para norte e noroeste, em direção ao município vizinho de Oliveira do Hospital e outra para nordeste, que entrou no concelho de Seia, já no distrito da Guarda, potenciadas por vento forte e pelos declives abruptos da serra do Açor.
Mais de 500 operacionais combatiam pelas 23:00 o fogo que lavra desde sábado no concelho de Trancoso, distrito da Guarda, e que mantinha hoje à noite uma frente ativa com cerca de seis quilómetros e "muito trabalho" pela frente para os operacionais, de acordo com a Proteção Civil.
O incêndio que começou na madrugada de hoje em Sátão, distrito de Viseu, estendeu-se aos concelhos de Sernancelhe (Viseu) e Aguiar da Beira (Guarda) e mantinha ao final da tarde um comportamento eruptivo sem possibilidade de combate direto, de acordo com o comandante no terreno. Pelas 23:00 mantinham-se no combate 421 operacionais.
Em Tabuaço, o incêndio que lavra neste concelho do distrito de Viseu desde domingo mantinha ao final da tarde de hoje uma frente ativa, sem perigo, enquanto a que deu maior trabalho em direção a Paradela estava em rescaldo, segundo o comandante no terreno. Pelas 23:00, mobilizava 254 operacionais.
O fogo que começou hoje ao final da tarde em Quiraz, concelho de Vinhais, distrito de Bragança, estava entre as ocorrências significativas e mobilizava 95 operacionais, tal como o incêndio de Cinfães, distrito de Viseu, mantinha no terreno 64 operacionais.
Ainda ocorrências significativas, mas já em fase de rescaldo está o incêndio que começou em Sirarelhe, concelho de Vila Real, e que se prolongou por 12 dias, depois de queimar 6.445 hectares na serra do Alvão e ter estado em conclusão e sofrido duas reativações, uma no sábado e outra na segunda-feira. No local pelas 23:00 mantinham-se 295 operacionais.
Também o fogo que começou hoje ao início da tarde em Vila Chã de Sá, distrito de Viseu, entrou esta noite em resolução e mantinha no terreno 106 operacionais.
José Rodrigues indicou ainda à Lusa que ao longo do dia várias pessoas ficaram feridas, entre operacionais e civis, mas nenhuma situação de gravidade foi reportada.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indicou que desde 01 de janeiro arderam em Portugal 63.247 hectares, metade dos quais nas últimas três semanas.
A área ardida este ano é nove vezes maior do que no mesmo período do ano passado e a segunda desde 2017.
Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural desde 02 de agosto.
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