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Major detido diz que ministro da Defesa sabia da encenação de Tancos

Vasco Brazão disse no interrogatório que Azeredo Lopes terá recebido um memorando sobre a operação para recuperar as armas.

04 de outubro de 2018 às 11:20

O major Vasco Brazão, em prisão domiciliária no âmbito da investigação caso do roubo das armas de Tancos, disse no interrogatório judicial que o ministro da Defesa foi informado da encenação montada pela Polícia Judiciária Militar (PJM) em conjunto com a GNR de Loulé, em relação à recuperação das armas furtadas. A notícia é avançada esta quinta-feira pelo Expresso(em atualização)

Segundo o jornal, Vasco Brazão disse no interrogatório judicial que o chefe de gabinete de  Azeredo Lopes terá recebido um memorando do major Vasco Brazão, na altura porta-voz da Polícia Judiciária Militar, e do ex-diretor da PJM, o coronel Luís Vieira, também ele detido na Operação Hubris. E terá ainda acrescentado que o chefe de gabinete telefonou ao ministro, na presença dos militares, a dar-lhe conta do plano engendrado para garantir a devolução das armas, que passou pela simulação de uma chamada anónima a dar conta do paradeiro das armas, sem avisar a Polícia Judiciária ou o Ministério Público.

O ministro, em declarações aos jornalistas em Bruxelas, diz ser "completamente falso" que tenha sido informado deste plano.

O major Vasco Brazão, em prisão domiciliária no âmbito da investigação caso do roubo das armas de Tancos, disse no interrogatório judicial que o ministro da Defesa foi informado da encenação montada pela Polícia Judiciária Militar (PJM) em conjunto com a GNR de Loulé, em relação à recuperação das armas furtadas. A notícia é avançada esta quinta-feira pelo Expresso.

Segundo o jornal, Vasco Brazão disse no interrogatório judicial que o chefe de gabinete de  Azeredo Lopes terá recebido um memorando do major Vasco Brazão, na altura porta-voz da Polícia Judiciária Militar, e do ex-diretor da PJM, o coronel Luís Vieira, também ele detido na Operação Hubris. E terá ainda acrescentado que o chefe de gabinete telefonou ao ministro, na presença dos militares, a dar-lhe conta do plano engendrado para garantir a devolução das armas, que passou pela simulação de uma chamada anónima a dar conta do paradeiro das armas, sem avisar a Polícia Judiciária ou o Ministério Público.

O ministro, em declarações aos jornalistas em Bruxelas, diz ser "completamente falso" que tenha sido informado deste plano.

(em atualização)

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