Sargento fez-lhe uma espera.
O sargento do Exército João Pedro Gonçalves, de baixa psiquiátrica e há um ano em litígio com a pastelaria Lua de Mel, que ele alega ter-lhe vendido um bolo "envenenado", ligou para o estabelecimento na tarde do último sábado – confirmando que o gerente lá estava. E fez-lhe uma espera, à porta do café, em Benfica, Lisboa, seguindo-o de carro até à sua casa. Isto dois dias antes de o ter assassinado a tiro, na Lua de Mel.
Manuel Almeida Martins, 46 anos, estava assim marcado para morrer, às mãos daquele militar, de 49, que ontem ficou em prisão preventiva. Está indiciado por homicídio qualificado e detenção de arma proibida, a pistola Jericho, modelo 941F de calibre 9 mm – com que desferiu sete tiros na vítima e a única, de um arsenal de 30 pistolas e espingardas, que não estava registada em seu nome.
A PJ apanhou-o dois dias depois, tendo apreendido a arma do crime em casa da mãe do militar, na Venda Nova, Amadora, dentro da gaveta de cima de um móvel no quarto do homicida. O resto do arsenal, todo legal, estava num quarto do apartamento de João Gonçalves, em Benfica.
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