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Tribunal de Aveiro descarta terrorismo de marroquino que recrutava para o Daesh

Tribunal de instrução criminal de Lisboa determinou prisão preventiva até ao julgamento.

22 de junho de 2018 às 15:42

O Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu esta sexta-feira não levar a julgamento por crimes de terrorismo, o cidadão marroquino acusado de pertencer ao Dsesh e de recrutar operacionais em Portugal, a troco de 1.500 euros mensais.

Abdesselam Tazi, de 64 anos, em prisão preventiva na cadeia de alta segurança de Monsanto, em Lisboa, está acusado pelo Ministério Público (MP) de oito crimes: adesão a organização terrorista internacional, falsificação com vista ao terrorismo, recrutamento para o terrorismo, financiamento do terrorismo e quatro crimes de uso de documento falso com vista ao financiamento do terrorismo.

Na leitura da decisão instrutória, o juiz Ivo Rosa sustentou que a prova apresentada pelo MP na acusação é "indireta", acrescentando que dos factos imputados a Tazi não é possível inferir ou concluir que o arguido tenha atuado com o propósito de falsificar documentos, de financiar, de aderir ou de recrutar elementos para o Daesh ou para outra organização terrorista.

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