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Meninas deficientes violadas por motorista

Professora viu homem a beijar aluna com atraso mental e descobriu casos de abuso sexual.

09 de fevereiro de 2018 às 01:30

Foi surpreendido, há algumas semanas, por uma professora quando beijava na boca uma aluna da instituição para crianças com deficiências mentais, no Porto, para a qual trabalhava há vários anos. A docente questionou a menina, de 16 anos, que lhe contou os abusos sexuais. Logo descobriu mais vítimas do motorista.

O suspeito, de 60 anos, foi detido pela Polícia Judiciária do Porto e levado ontem à tarde a primeiro interrogatório, indiciado por abuso sexual de pessoa incapaz de resistência. A procuradora do Ministério Público considerou que deveria ficar em prisão domiciliária, mas o juiz de instrução criminal decidiu libertá-lo. Está obrigado a apresentações periódicas à PSP e proibido de contactar as menores. Já tinha sido afastado da instituição depois da denúncia da professora à direção.

As vítimas do predador sexual são todas meninas, com idades a rondar os 16 anos e portadoras de deficiências mentais, em alguns casos graves.

Os abusos, que estão ainda a ser investigados pela Polícia Judiciária do Porto, decorriam há alguns anos e o homem aproveitava as viagens entre a instituição e a residência das menores para atacá-las. Em alguns casos, convencia mesmo as meninas de que era namorado delas e de que era normal beijarem-se e haver contactos íntimos.

As adolescentes foram entretanto sujeitas a perícias médico-legais e ouvidas para memória futura. Mas a PJ suspeita que possa ainda haver mais vítimas do motorista.

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