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Menor desesperado agrediu professor de dança que o violou

Julgamento começa em setembro. Jovem era atacado sexualmente na casa do arguido.

20 de agosto de 2020 às 01:30

Desesperado por ser consecutivamente alvo de ataques sexuais por parte do professor de dança, um dos alunos de uma escola de Valongo recorreu à força física para tentar colocar fim ao terror que vivia.

Numa das noites em que ficou a dormir na casa do arguido - a vítima foi mantendo o silêncio e os pais confiavam piamente no homem -, este deitou-se ao seu lado na cama e, com as mãos, iniciou novos abusos. O menor resistiu, mas, como aquele não se afastou, desferiu-lhe um soco na cara.

O alegado pedófilo, de 42 anos, vai ser julgado no final de setembro, no Tribunal de S. João Novo, no Porto, por ataques a três rapazes, com idades entre os 12 e os 16 anos. Encontra-se em liberdade, proibido de voltar à escola, da qual também era diretor.

Refere o processo que, mesmo depois de ter sido agredido pelo aluno, o arguido voltou ao mesmos comportamentos. O Ministério Público diz que só aquele menor foi atacado, pelo menos, 20 vezes.

Durante o mês de abril de 2018, decidiu deixar as aulas e foi ameaçado pelo professor, que lhe garantiu que jamais voltaria a entrar em competições nacionais. Exigia-lhe ainda o pagamento de uma aula particular e disse que o expulsaria daquela escola.

Acrescenta a acusação que o professor chegou a dançar nas aulas com aquele aluno, substituindo o respetivo par, para o poder "agarrar de forma extravasada daquilo que era necessário".

Os abusos aos três menores duraram vários anos.

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