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Mesquita Machado julgado por favor à filha

Caso das Convertidas permitiria pagar dívida de 2,6 milhões.

22 de setembro de 2017 às 08:17

Mesquita Machado começa a ser julgado a 30 de outubro no Tribunal de Braga. Responde por participação económica em negócio e abuso de poder, no caso da venda do edifício das Convertidas - um negócio que lesaria a autarquia e que, acusa o Ministério Público, serviria para a filha e o genro pagarem uma dívida de 2,6 milhões de euros, sendo que o valor da venda foi muito superior ao real valor patrimonial em causa.

No banco dos réus, além do ex-autarca socialista sentam-se ainda Hugo Pires, deputado da Assembleia da República, Vítor Sousa - antigo número dois de Mesquita Machado e que também vai ser julgado por corrupção no caso dos TUB - Palmira Maciel, Ilda Carneiro e Ana Paula Pereira - vereadores que aprovaram a polémica venda dos três edifícios das Convertidas em reunião de Câmara. A decisão foi entretanto anulada a pedido do atual executivo de Ricardo Rio.

Na minuciosa investigação liderada pela Polícia Judiciária de Braga foram apuradas provas de que "a expropriação teve apenas como motivação beneficiar os familiares do então Presidente da Câmara de Braga" e que "a decisão da expropriação do terreno é anterior à conceção do projeto" que só foi pedido aos arquitetos da Câmara dez dias depois de o negócio ser votado.

Aliás, só depois da luz verde dada pelos vereadores do PS Mesquita Machado ligou ao ministro da Administração Interna para disponibilizar o espaço para ali instalar uma Pousada da Juventude.

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