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Militares da GNR e agente da PSP detidos em megaoperação contra tráfico humano interrogados quarta-feira em Lisboa

No total, segundo a PJ, foi dado cumprimento a cerca de 50 de mandados de busca e 17 mandados de detenção.

25 de novembro de 2025 às 16:22

Os detidos na operação da Polícia Judiciária que desmantelou, esta terça-feira, uma rede criminosa de auxílio à imigração ilegal deverão começar a ser presentes, na quarta-feira, no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, revelou fonte policial.

A fonte contactada pela agência Lusa disse que está previsto que os 17 detidos comecem a ser presentes a primeiro interrogatório judicial no TCIC "na tarde de quarta-feira", embora ainda não tenha adiantado qualquer hora.

A Lusa questionou também, através de correio eletrónico, a Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre esta operação, visto que 11 dos 17 detidos são elementos das forças de segurança.

Em resposta, a IGAI limitou-se a adiantar que está "a recolher informações sobre a factualidade noticiada, bem como sobre os respetivos suspeitos".

A agência Lusa contactou o Ministério da Administração Interna sobre a detenção destes elementos da GNR e PSP e até ao momento não obteve qualquer resposta.

A operação, que resultou em 17 pessoas detidas, das quais 10 militares da GNR, um elemento da PSP e seis civis, foi realizada através da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) da PJ, no âmbito de um inquérito titulado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

No total, segundo a PJ, foi dado cumprimento a cerca de 50 de mandados de busca e 17 mandados de detenção, não só em Beja, mas também em Portalegre, Figueira da Foz e Porto. 

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