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Artigo exclusivo

Militares do boxe deixam PSP agredido à porta de discoteca em Lisboa a lutar pela vida

Quatro PSP de folga tentaram travar grupo de dez em desordem à saída de discoteca.

20 de março de 2022 às 01:30
Fuzileiro suspeito de agressão a PSP serviu em missões da NATO

Ter-se-ão identificado como polícias e tentado separar a contenda. Sem que nada o fizesse prever, dez homens ‘viraram-se’ aos agentes com grande brutalidade. Fábio Guerra ficou separado e foi atacado por três - ao que tudo indica militares de uma tropa de elite ligados a ginásios de boxe da Margem Sul e à segurança ilegal noutros bares. Empurrado e esmurrado, caiu no chão e levou três pontapés na cabeça - os atacantes gritaram: “Isto é Sesimbra!”. Terá entrado em paragem cardiorrespiratória e foi em reanimação para o Hospital de São José. Com um coágulo e um aneurisma no cérebro, foi colocado em coma induzido e ao final do dia “lutava pela vida”, em estado crítico. Os outros três agentes sofreram ferimentos ligeiros. Com colegas, ainda percorreram a zona em busca dos agressores, mas sem sucesso. As vítimas nem conseguiram decorar pormenores dos agressores. As imagens de videovigilância do Mome e do Hype, bar que fica ao lado, não serão esclarecedoras porque a agressão terá sido “num ponto morto” entre câmaras, apontadas só às portas. Apesar disso, e graças a sistemas de vídeo de outros estabelecimentos próximos, os suspeitos já estavam este sábado à tarde identificados pela PJ - que assumiu a investigação por homicídio. Os pais de Fábio, levados para o Hospital de São José para acompanharem o filho, terão recebido essa indicação. Estão a receber apoio psicológico.

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