Seis dos arguidos estão em prisão preventiva e cinco obrigados a permanência na habitação.
O Ministério Público (MP) acusou 19 arguidos por tráfico de droga nos distritos de Portalegre e Évora, sendo ainda 13 deles acusados de associação criminosa e detenção de arma proibida, foi esta segunda-feira divulgado.
Em comunicado, publicado na página de Internet da Procuradoria da República da Comarca de Portalegre e consultado pela agência Lusa, o MP indicou que os detidos têm entre 19 e 42 anos, sendo dois deles pais de dois dos arguidos.
De acordo com a acusação, os arguidos desenvolviam a atividade de compra, venda, detenção, cedência, troca a terceiros, transporte e armazenamento a título lucrativo de droga, como haxixe, cocaína, liamba e MDMA.
Os arguidos atuavam em Évora, Estremoz, Veiros e Borba, no distrito de Évora, assim como em Santo Amaro, Sousel, Elvas e Campo Maior, no distrito de Portalegre, especificou o MP.
"O arguido que liderava a organização abastecia-se de produto estupefaciente em Lisboa e na margem sul do Tejo, distribuindo-o pelos demais arguidos que, por sua vez, o forneciam aos consumidores", lê-se no documento.
Segundo o MP, dentro da organização os arguidos "desempenhavam funções diversas", uns de transporte, outros de preparação do produto estupefaciente, "embora todos o distribuíssem" pelos consumidores, e "quase todos" vendiam sob as ordens e direções do arguido considerado como líder da alegada rede criminosa.
Seis dos arguidos estão em prisão preventiva, cinco obrigados a permanência na habitação e os restantes em liberdade sob termo de identidade e residência.
Contactada esta segunda-feira pela Lusa, fonte do Comando Territorial de Portalegre da GNR explicou que esta acusação do MP diz respeito a uma operação desenvolvida por aquela força de segurança, em 20 de novembro do ano passado, que culminou com a detenção de 18 suspeitos de tráfico de droga nos distritos de Portalegre, Évora e Setúbal.
Na altura, a Lusa noticiou, com base em comunicado da GNR, que haviam sido detidos 15 homens e três mulheres, que foram presentes ao Tribunal Judicial de Elvas, no distrito de Portalegre, entre 21 de novembro e 02 de dezembro.
O tribunal decretou, então, a prisão preventiva de 11 desses 18 suspeitos, enquanto os restantes ficaram sujeitos e termo de identidade e residência.
Foram ainda constituídos arguidos mais três suspeitos de tráfico de droga.
A operação da GNR, cuja investigação decorria há cerca de dois anos, permitiu apreender 10.274 doses de haxixe, 8.426 de cocaína e 319 de liamba, 70 comprimidos de 'ecstasy' e 15 de MDMA.
Os militares apreenderam ainda cerca de 16 mil euros em dinheiro, 36 telemóveis, 11 balanças de precisão, quatro computadores, dois automóveis, duas réplicas de armas de fogo, uma carabina de ar comprimido com mira telescópica e diverso material de corte e acondicionamento de droga.
A investigação foi desenvolvida pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Elvas, sob direção do Ministério Público de Elvas.
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