No ano passado foram registadas 472 vítimas mortais, menos 36 do que em 2018.
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O número de mortos nas estradas diminuiu 7% no ano passado em relação a 2018, totalizando 472, mas os acidentes rodoviários e os feridos graves aumentaram, revelou esta quinta-feira a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Os dados provisórios da sinistralidade e fiscalização rodoviária de 2019 dizem respeito a Portugal Continental e às vítimas mortais cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.
Em conferência de imprensa para apresentação do balanço provisório, o presidente da ANSR, Rui Ribeiro, avançou que em 2019 foram registadas 472 vítimas mortais, menos 36 do que em 2018 (menos 7%), e "em linha com o valor registado em 2015".
Segundo a ANSR, 2.288 pessoas ficaram gravemente feridas no ano passado, mais 147 do que em 2018 (mais 3%), registando-se também um aumento de 2% (mais 2.664) do número de acidentes rodoviários, num total de 135.063.
Os dados indicam que, tanto os acidentes como os feridos graves, estão a aumentar desde 2014.
De acordo com a ANSR, os feridos ligeiros também aumentaram 3% (mais 1.569) em 2019, quando se registaram 42.925.
O presidente da Segurança Rodoviária sublinhou que as maiores descidas do número de vítima mortais verificaram-se nos distritos de Setúbal (menos 37), Leiria (menos 16) e Vila Real (menos 10).
"Apesar desta redução, é necessário que todos os intervenientes na segurança rodoviária, desde os condutores, aos gestores de infraestruturas, às forças de segurança, entre outros, trabalhem em conjunto e para um objetivo comum, de forma a consolidar a diminuição da sinistralidade rodoviária até ao único número aceitável de vítimas mortais, que é zero", disse Rui Ribeiro, sustentando que "a sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e pode ser evitada".
Rui Ribeiro justificou a descida das vítimas mortais com o comportamento dos condutores, qualidade das infraestruturas e por uma consciencialização de que a sinistralidade rodoviária é "um problema que tem de ser abordado por todos os setores da sociedade".
Questionado sobre se o número de mortos pode vir a aumentar quando forem contabilizadas as vítimas mortais a 30 dias, o presidente da ANSR afirmou que irá aguardar pelos resultados definitivos, mas que "a expectativa é que mantendo-se os mesmos rácios de vítimas mortais por ferido grave, em princípio, continuará abaixo do número que se verificou no ano passado".
A ANSR indicou também que foram fiscalizados 12,8 milhões de condutores no ano passado, que resultaram em 1,4 milhões de infrações e a detenção de 27.216 condutores, 14.999 (55%) dos quais por excesso de álcool.
As forças de segurança registaram igualmente 661.799 infrações por excesso de velocidade, 56.026 por falta de inspeção, 34.333 por falta de seguro e 33.814 por uso do telemóvel ao volante.
Na conferência de imprensa foi ainda feito um balanço das operações que a PSP e a GNR estão a fazer durante o período do Natal e Ano Novo, que registaram, entre 18 de dezembro e 01 de janeiro, 15 vítimas mortais, menos 14 face ao período homólogo de 2018.
"Em linha com esta redução, também o número de feridos graves e ligeiros diminuiu em 9% e 17%, respetivamente, embora se tenham verificado mais 396 acidentes, um aumento de 7% face ao ano anterior", disse o presidente da ANSR.
As operações de Natal e Ano Novo terminam no domingo.
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