A edição de hoje
Foi julgada e condenada a três anos de prisão efetiva, por burla qualificada, no Tribunal da Marinha Grande.
Uma mulher de 53 anos, filha do gestor de uma empresa de moldes, fez-se passar por proprietária de um lar de idosos no concelho da Marinha Grande e de outro em construção na Batalha, para se apoderar das poupanças de pelo menos uma mulher, de 62 anos, que foi burlada em 45 mil euros.
A burlona, Sofia Santos, é conhecida pela comunidade da Marinha Grande por estar “associada a arrendamentos não fiáveis e de fabular na construção de lar de idosos”, diz a sentença do Tribunal, que a condena a três anos de prisão efetiva por um crime de burla qualificada.
Neste processo, burlou uma mulher de 62 anos, convencendo-a de que precisava de 45 mil euros para concluir as obras de um lar de idosos na Batalha, que não existe, prometendo-lhe uma vaga para o pai sem qualquer custo e emprego para a vítima e para familiares, com ordenados muito acima da média.
Para dar credibilidade à burla, dizia ser dona de um lar no concelho, que existe, mas não é seu.
Para além da pena de prisão, que começou a cumprir há uma semana, a burlona foi condenada a indemnizar a vítima em 41500 euros. Antes de ser presa, vivia na Marinha Grande ou na Nazaré, com a ajuda dos filhos, por estar insolvente. Teve várias profissões, mas foi sendo sustentada pelos pais, que quando morreram deixaram os bens aos netos.
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