Crime aconteceu no bairro da Cova da Moura, na Amadora, a 21 de outubro de 2024 pelas 5h25.
O agente da PSP acusado e o colega circulavam no carro-patrulha na Avenida da República, Amadora. Odair Moniz saiu, por essa hora, da Cova da Moura. Abandonou o bairro, virou à esquerda para a Avenida 25 de Abril, onde se encontra de frente com o carro da PSP.
Odair Moniz acelera a viatura, e reentra na Avenida da República. Carro-patrulha inverteu o sentido de marcha, e persegue a viatura do cabo-verdiano.
Odair Moniz reentra no Bairro da Cova da Moura, através da rua 8 de Dezembro, e depois na rua Principal da Cova da Moura.
Foi já nesta artéria que, após desligarem os sinais rotativos de alerta da viatura policial, os dois polícias verificam Odair Moniz a embater em 3 viaturas, no lado direito da via, imobilizando o carro em que seguia.
Já com o pedido de apoio efetuado, os dois agentes saem da viatura, e ordenam que Odair Moniz saia do carro com o grito “Polícia, mãos na cabeça, deita no chão”.
Com o cabo-verdiano ainda dentro do carro, colega do agente acusado aponta-lhe uma pistola, com uma bala na câmara. Quando o polícia acusado chega junto do colega, este guardou a arma.
Já com Odair Moniz na rua, os dois agentes colocam-se à frente e atrás do mesmo. Tentam manietá-lo para o algemar. Odair debate-se, e leva um golpe de bastão extensível nas pernas.
Odair Moniz avança para o colega do agente acusado, e este último agarra-o. O cabo-verdiano liberta-se, e leva o segundo golpe de bastão extensível, respondendo com um pontapé nas costas do polícia acusado.
O agente anda para trás no sentido ascendente da Rua Principal, tira a arma do coldre, coloca uma munição na câmara, e faz um disparo para o ar.
Quatro pessoas estavam perto dos dois polícias e de Odair Moniz a assistir, com outros populares nas varandas, e mais na soleira de um café
Odair Moniz foge, e há um segundo disparo do agente acusado para o ar. As testemunhas fogem.
Odair Moniz é encurralado pelos dois polícias. O agente acusado avança na direção dele para o imobilizar de arma em punho, mas Odair Moniz esbraceja, e avança na direção dele de braços abertos
O cabo-verdiano tenta agarrar o agente acusado, mas este consegue afastá-lo. O colega do polícia vai em seu auxílio, mas deixa cair o rádio, e debruça-se para o apanhar.
Odair Moniz agarra o braço esquerdo do agente acusado, e começa o confronto físico entre ambos. O polícia leva um murro na cara.
Os dois homens estão a uma distância de entre 20 a 50 centímetros, e é então que para afastar Odair Moniz e assim o algemar, o agente acusado efetua o primeiro disparo. O cabo-verdiano é atingido na zona esquerda do tórax
Odair Moniz permaneceu em pé. O agente acusado recuou ainda mais, e numa distância de entre 75 centímetros a 1 metro faz o segundo disparo, que atinge Odair Moniz na zona genital e perna direita.
O cabo-verdiano cai no chão, e o colega do agente acusado desfere-lhe nova bastonada, fazendo com que o corpo fique deitado de costas.
Acusação refere que a autópsia mostra que a morte se deveu aos ferimentos no estômago e laceração na aorta causadas pelo primeiro disparo.
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