Benjamim Silva ficou em prisão preventiva.
Delmar Matos tem várias marcas de agressão no corpo e ficou também marcado pelo homicídio de Leonilde Almeida, que presenciou, ao final da tarde de terça-feira, em S. João de Tarouca. "Ouvi os tiros e vi a minha ex-companheira cair lentamente, agarrada à grade de madeira", contou ao CM. O atirador, Benjamim Silva, foi ontem ouvido no Palácio da Justiça de Viseu. Tinha vários ferimentos visíveis. Indiciado por homicídio consumado e outro tentado, ficou em preventiva.
"Saí do café e atirei-me a eles [Benjamim e a esposa, donos do café ao lado do de Delmar]. Tentei atingi-lo a murro porque o que ele tinha acabado de fazer não era justo", acrescentou a vítima, frisando que a mulher do homicida o agrediu com uma muleta e que Benjamim disparou "dois tiros" na sua direção. "Quando ele se viu sem balas, houve uma quebra de reação, mas fomos indo agarrados até ao muro. A mulher dele gritava ‘Acudam que ele vai matá-lo’" , recordou.
Benjamim caiu de uma altura de cerca de três metros. Ficou gravemente ferido. "Não posso dizer que lhe deitei a mão para não cair. Se calhar, até o empurrei, mas foi na luta", explicou Delmar Matos. Benjamim terá então recarregado a arma. "Ele disse ‘Já a matei a ela e vou matá-lo a ele’", referiu ao CM um pastor que viu tudo.
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