Esta quinta-feira eram quatro os meios aéreos de combate aos incêndios inoperacionais. Dois devem regressar esta sexta-feira.
País fica com apenas um Canadair de combate aos fogos
A avaria grave de um avião Canadair, esta quinta-feira à tarde, que sofreu danos estruturais durante uma operação de carga de água no Douro, em Entre-os-Rios, Penafiel, ficando agora inoperacional por tempo indeterminado, deixou o País com apenas uma dessas aeronaves pesadas de combate a incêndios.
Dos 73 meios aéreos que esta sexta-feira estão contratados - 24 aviões e 49 de helicópteros (outros três previstos, todos de 'hélis' que deveriam estar no Alentejo, não vão chegar este verão) - estão inoperacionais, já com o Canadair, quatro: são ainda um helicóptero parado em Arcos de Valdevez por falta de piloto; outro do mesmo centro de meios aéreos que ficou acidentado na quarta-feira; e um outro, este da frota do Estado, com um problema grave de motor.
Esta quinta-feira, ainda antes do incidente com o Canadair, a Força Aérea - que faz a contratação pública dos meios aéreos de combate a incêndios - perspetivava ao CM que esta sexta-feira fossem apenas dois os inoperacionais. De acordo com fonte próxima do processo, regressariam os dois meios de Arcos de Valdevez. Já no caso do 'héli' do Estado, a empresa privada que o gere está a sofrer as penalizações previstas no contrato.
"A Força Aérea, desde que tem essa responsabilidade, tem encetado todos os esforços para anualmente garantir a contratação de todos os meios aéreos previstos. No entanto, a contratação pública de meios aéreos está sempre sujeita à resposta do mercado. Ainda assim, importa ressalvar que este é o ano em que o dispositivo dispõe do maior número de meios aéreos contratados", assinala o ramo das Forças Armadas.
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