Uma criança foi resgatada depois do incidente, tendo o pai, alemão, morrido e a mãe está a receber tratamento no hospital.
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O descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa, provocou a morte de pelo menos 16 pessoas e há registo de 22 feridos, nove dos quais em estado grave.
Entre as vítimas mortais estão quatro funcionários da Santa Casa da Misericórdia: Alda Matias, Pedro Trindade, Ana Paula Lopes e Sandra Coelho.
Alda Matias era membro da Unidade de Avaliação Financeira de Projeto, da Santa Casa da Misericórdia.
Pedro Trindade era professor na Escola Superior de Hotelaria e Turismo. Era também antigo árbitro e membro da Federação Portuguesa de Voleibol, que já veio a público reagir: "A Federação Portuguesa de Voleibol está profundamente consternada com a tragédia", pode ler-se numa publicação feita esta quinta-feira.
Já Ana Paula Lopes era natural do Vergão, em Proença-a-Nova. Era casada e tinha uma filha. Ao que o CM apurou, os pais perderam os dois filhos em dois anos. O funeral da Ana Paula Lopes vai ser na sua terra natal.
Sandra Coelho trabalhava com idosos na Santa Casa.
Os quatro funcionários seguiam juntos depois do trabalho, ao que o CM conseguiu apurar.
O CM sabe que uma das vítimas mortais é mãe de um agente da PSP da Divisão de Loures.
A primeira vítima mortal a ser confirmada foi o guarda-freio do elevador, André Jorge Gonçalves Marques, e a este juntou-se um homem de nacionalidade alemã, cujo filho de três anos e a mulher também seguiam no elétrico. A criança está bem e a mulher está em estado grave, mas estável. O funeral do guarda-freio vai ser no próximo sábado pelas 18h30 na terra de onde André é natural, em Sarnadas de São Simão, Oleiros, distrito de Castelo Branco.
Durante a manhã desta quinta-feira tinha sido confirmada a nacionalidade dos feridos: quatro portugueses, dois alemães, dois espanhóis, um sul-coreano, um cabo-verdiano, um canadiano, um italiano, um francês, um suíço e um marroquino. Faltam, assim, apurar a nacionalidade de seis pessoas.
Ao final da tarde a Procuradoria-Geral da República revelou a identificação de oito vítimas mortais: cinco portugueses, dois coreanos e um suíço. Continua a ser desconhecido a nacionalidade de outras oito pessoas que também morreram no acidente.
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