Buscas a decorrer em vários pontos do País.
Advogado de Salgado comenta buscas
Mais casas, quintas, escritórios e outros bens patrimoniais ligados à família Espírito Santo e a altos responsáveis pelo extinto BES estão a ser alvo de buscas e de arresto da Polícia Judiciária na manhã desta quarta-feira, apurou o CM.
A operação visa, em simultâneo, a apreensão de documentos úteis ao processo, em que são investigados crimes de burla qualificada, fraude fiscal e branqueamento de capitais – e o arresto de mais bens aos eventuais responsáveis pela ruína do banco e que lesaram milhares de clientes.
Entre os locais que estão a ser alvo de buscas estão as casas de Ricardo Salgado, Amílcar Morais Pires e José Manuel Espírito Santo, ex-administradores do BES. Nestes e noutros locais o Ministério Público está a proceder ao arresto de bens móveis, como recheio de casas, barcos, carros, dinheiro, ouro e jóias.
A operação cirúrgica da Unidade de Combate à Corrupção da PJ, em articulação com o Departamento Central de Investigação e Ação Penal, surge na sequência de outras, recentes, em que por ordem do juiz Carlos Alexandre foram confiscados prédios de luxo em Lisboa, resorts no Algarve, a casa e a capela de Ricardo Espírito Santo, em Cascais, assim como a herdade da Comporta. Foram, entretanto, detetados novos bens, imobiliários e outros, que esta quarta-feira estão a ser arrestados pela justiça.
O objetivo, caso os suspeitos venham a ser condenados em tribunal, é de que os milhões provenientes da venda destes bens revertam a favor das vítimas do caso BES, os clientes lesados.
PGR confirma operação ligada ao 'Universo Espítiro Santo'
Ao início da tarde desta quarta-feira a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou ao Correio da Manhã a existência de "diligências" ligadas à investigação ao caso BES.
"Confirma-se a realização de diligências no âmbito das investigações relacionadas com o denominado 'Universo Espírito Santo'", pode ler-se na nota da PGR enviada ao CM.
"Essas diligências incluem cinco buscas bem com a concretização de arresto de bens", conclui a Procuradoria-Geral da República .
MP quer impedir "dissipação de bens"
Em Maio, a Procuradoria-Geral da República esclareceu, em comunicado, que o arresto de bens a pessoas ligadas ao "Universo Espírito Santo" visa impedir "uma eventual dissipação de bens", que ponha em causa pagamentos em caso de condenação.
O Ministério Público promoveu "o arresto preventivo de bens imóveis e valores patrimoniais de outra natureza titulados por pessoas singulares e coletivas relacionadas com o denominado 'Universo Espírito Santo'", explicita-se no comunicado.
E justifica-se depois a medida como "uma garantia patrimonial que visa impedir uma eventual dissipação de bens que ponha em causa, em caso de condenação, o pagamento de quaisquer quantias associadas à prática do crime, nomeadamente a indemnização de lesados ou a perda a favor do Estado das vantagens obtidas com a atividade criminosa".
Na altura, o MP indicou que correm, neste momento, 29 inquéritos, entre processos principais e apensos relacionados com o denominado "Universo Espírito Santo".
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