Entre os resgatados estava uma grávida prestes a dar à luz.
Um bote de borracha a perder ar e perigosamente à deriva, com uma avaria no motor e 43 refugiados a bordo. O cenário ocorreu na travessia marítima entre a Turquia e a ilha grega de Lesbos – uma das principais rotas da imigração de sírios para a Europa. A Polícia Marítima portuguesa, que patrulha a zona, resgatou, quinta-feira, as vítimas em segurança. E já salvou mais de 1850 migrantes em três meses de missão no Mediterrâneo.
Segundo anunciou ontem a Autoridade Marítima Nacional (AMN), entre os 43 refugiados salvos ao largo de Lesbos estavam 15 crianças e oito mulheres, uma delas grávida em fim de tempo. E foram precisamente os menores e as mulheres os primeiros a ser recolhidos para a embarcação Arade, uma das duas que a Polícia Marítima tem na Grécia. Depois foram recolhidos os homens e os pertences dos refugiados. Estes, "apesar da ansiedade, conseguiram todos manter-se calmos e cooperantes, facilitando a ação de resgate", explica a AMN.
Desde 1 de outubro, a Polícia Marítima resgatou 1853 refugiados em mais de 50 missões efetuadas. Entre os migrantes salvos estão 424 crianças e bebés e 389 mulheres. A missão termina a 30 de setembro.
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