Javier Enrique Da Silva Rojas confessou também ter colocado o corpo da vítima numa mala.
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O luso-venezuelano Javier Enrique Da Silva Rojas, detido nos Estados Unidos por furto e homicídio, vai apresentar-se num tribunal em Nova Iorque para uma audiência preliminar a 13 de março, segundo documentos a que a Lusa teve acesso.
O caso está a ser tratado no tribunal federal de White Plains, em Nova Iorque, que ordenou, a 12 de fevereiro, a prisão sem possibilidade de fiança do homem de 24 anos como medida de coação.
Segundo um dos primeiros documentos judiciais produzidos sobre o caso de Da Silva Rojas, o arguido foi detido no dia 11 de fevereiro às 21:00, com autorização dos procuradores.
O documento assinado pela juíza Lisa Margaret Smith sinaliza a opção de "detenção autorizada não efetiva", o que na prática significa prisão não efetiva, uma decisão que pode ser alterada ou cancelada posteriormente.
O documento nota que a defesa de Javier Enrique Da Silva Rojas é feita, atualmente, por advogados do serviço federal público de defesa dos Estados Unidos da América (EUA).
O gabinete de juízes do tribunal federal de White Plains, em Nova Iorque, não respondeu a nenhuma pergunta feita pela agência Lusa, encaminhando para o gabinete de imprensa, que também ainda não se disponibilizou para prestar esclarecimentos.
A Lusa tentou obter esclarecimentos do Consulado de Portugal em Nova Iorque, sem sucesso até agora.
Na entrevista às autoridades a 12 de fevereiro, conduzida em espanhol e em inglês, o luso-venezuelano Javier Enrique Da Silva Rojas, de 24 anos, confessou ter tido um encontro sexual com a vítima, a sua ex-namorada Valerie Reyes, na noite de 28 a 29 de janeiro e disse ter-lhe aplicado fita adesiva na boca, mãos e pés depois de esta ter caído no chão e ter batido acidentalmente com a cabeça.
Javier Enrique Da Silva Rojas confessou também ter colocado o corpo da vítima numa mala, transportando-a num carro e abandonando-a numa floresta, afirmando que a vítima estava em estado consciente.
Valerie Reyes foi raptada em casa em New Rochelle, estado de Nova Iorque, na noite de 28 para 29 de janeiro e o seu desaparecimento foi dado a 30 de janeiro. O corpo da mulher foi encontrado a 05 de fevereiro em Greenwich, no estado de Connecticut, numa mala vermelha, por trabalhadores da autoestrada.
A Fox News reportou que Da Silva está em situação ilegal nos Estados Unidos, depois de ter entrado em maio de 2017 como turista e ter permanecido após o fim do período de três meses autorizado pelo programa Visa Waiver, que permite a cidadãos portugueses entrarem a turismo sem necessidade de visto.
O cidadão português está sob custódia do USMS (U.S. Marshals Service), mas as autoridades de imigração dos Estados Unidos, U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) entraram com um pedido para transferência de custódia e deportação.
O caso acontece depois de o Presidente Donald Trump ter apelado ao endurecimento das medidas contra a imigração ilegal durante o discurso sobre o Estado da União, afirmando que "ano após ano, inúmeros americanos são assassinados por ilegais criminosos".
De acordo com os dados do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, os cidadãos portugueses registaram em 2017 a percentagem mais elevada de permanência ilegal (1,81%) entre os 38 países abrangidos pelo programa Visa Waiver.
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