A edição de hoje
Açoreano pertencia a equipa de recrutamento de mulheres para a Síria e está a ser julgado em Espanha.
Fábio Almeida, que está a ser julgado em Espanha por suspeitas de ligação ao grupo terrorista Daesh, tinha em sua posse 65 mil fotos e 96 vídeos de decapitações quando foi detido por uma equipa anti-terrorismo num apartamento nos arredores de Paris.
O português de 33 anos, nascido na Ilha Terceira, teria milhares de imagens de crimes, armamento e propaganda do Daesh.
Fábio Almeida foi o primeiro português a ser preso na Europa por pertencer ao Daesh
O julgamento, que decorre desde dia 17 de julho em Madrid, está a usar este material como prova de acusação do suspeito português, que garantiu em tribunal que não é um terrorista.
A justiça espanhola está também a julgar outros dois elementos ligados ao grupo, que, alegadamente, comunicavam entre si através da plataforma WhatsApp, onde reuniram mais de cem pessoas e falavam através de mensagens encriptadas, segundo avança o Expresso, que cita o ABC Espanha.
Nessa publicação, são também avançadas algumas das palavras encriptadas, onde 'cães' se referia a 'polícia', 'América' diria respeito ao 'Daesh' e à letra 's' corresponderia a palavra 'Síria'.
Recorde-se que Fábio de Almeida foi detido em outubro de 2015 quando pretendia viajar para a Síria com a mulher, que também foi indiciada por alegadas ligações ao Daesh.
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