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Povo em fúria com homicida violador

Agricultor de 40 anos está a ser julgado à porta fechada.

02 de fevereiro de 2016 às 08:38

"Assassino, como foste capaz de fazer uma coisa destas?", gritaram, revoltadas, as cerca de 100 pessoas que esta segunda-feira aguardavam a chegada de Carlos Almeida ao tribunal de Moimenta da Beira para começar a ser julgado. O agricultor de 40 anos está acusado de violar, asfixiar até à morte e atirar o corpo de Esmeralda de Jesus, de 74 anos, para dentro de um caixote do lixo, em Sarzedo, no concelho de Moimenta da Beira.

A raiva e a dor tomaram conta dos familiares, que exigiram justiça. "Não é possível que tenha feito uma coisa destas à minha mãe, ela não merecia", disse ao CM uma das filhas, lavada em lágrimas. "Isto só se resolvia com a pena de morte", comentou outra familiar.

Por ordem do presidente do coletivo de juízes, o julgamento decorreu à porta fechada. Carlos Almeida, que está em prisão preventiva, foi ouvido durante mais de duas horas e confrontado com fotografias arrepiantes do crime ocorrido a 19 de fevereiro de 2015. Negou qualquer envolvimento nos crimes e chegou a admitir que mantinha um relacionamento amoroso com a vítima. Alegou ainda que essa tarde de fevereiro foi passada com um primo, versão que durante a tarde foi contrariada pelo familiar, uma das doze testemunhas arroladas.

Carlos Almeida responde pelos crimes de violação, homicídio qualificado e profanação/ocultação de cadáver. O Ministério Público pediu 21 anos de prisão para Carlos Almeida. A leitura da sentença está marcada para o próximo dia 10.

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