Paula Fernandes negou o crime e vai recorrer da decisão.
Sem uma lágrima ou expressão no rosto, a professora Paula Fernandes ouviu ontem o Tribunal Coletivo de Vagos condená-la a 13 anos e meio de prisão pela morte do filho recém-nascido, que deu à luz na casa de banho da escola onde fazia vigilância às provas de aferição. A defesa anunciou, ainda durante a audiência, que vai recorrer da decisão por considerar que a condenação foi apoiada por prova indireta.
O procurador pediu a prisão imediata da mulher, de 42 anos, mas o tribunal não aceitou, por não terem sido alterados os pressupostos para mudar a medida de coação de termo de identidade e residência. Saiu em liberdade do
tribunal.
O coletivo deu como provado que Paula Fernandes matou o filho a 11 de maio de 2011 após dar à luz na escola. "Matou-o, por asfixia, colocando-o dentro de dois sacos de plástico que guardou dentro da carteira que foi esconder dentro da bagageira do carro antes de ser levada de ambulância para o Hospital de Aveiro, onde ficou internada dois dias", afirmou Pacheco Duarte, que presidiu ao coletivo de juízes.
O corpo do bebé, já com sinais de putrefação, só foi encontrado dois dias depois por uma cunhada quando foi ao carro buscar as cadeiras de transporte dos filhos da arguida.
No julgamento, a professora negou o crime. Disse que o bebé nasceu morto e que o guardou porque queria levá-lo para casa e ficar com ele. Mas os juízes acreditam que Paula ocultou o cadáver para se desfazer dele. Mãe de dois filhos, Paula escondeu a gravidez da família.
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