A edição de hoje
Julgamento esteve marcado para tribunal histórico de Lisboa. Presidente da comarca obrigado a alterar local.
A primeira sessão de um megaprocesso com 124 arguidos, entre os quais três empresas, acusados de 882 crimes de burla informática, acesso ilegítimo e associação criminosa, estava marcada para o histórico tribunal de Monsanto, em Lisboa. As deficientes condições da sala, no entanto, obrigaram a que as sessões já marcadas (pelo menos até final do ano), fossem direcionadas para outro tribunal.
O CM sabe que o início do processo, ocorrido na manhã de segunda-feira, apresentou vários problemas. Além de não haver espaço para sentar todos os arguidos, o mesmo aconteceu com os 40 advogados presentes. Além disso, o tribunal não é sequer dotado de ligação à internet para todos os computadores e equipamentos informáticos usados pelos intervenientes no processo.
Assim, além de ter remarcado para 26 de maio o início do julgamento, o presidente da comarca de Lisboa teve de escolher outra sala. E, apurou o nosso jornal, está até em estudo a separação de processos para alguns arguidos.
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