Perigo extremo de incêndios florestais vai prolongar-se por toda a semana devido ao calor e vento.
Proteção civil pede mais meios e medidas preventivas para os incêndios
Os meios de combate a incêndios, humanos e materiais, começam a ser escassos para tantas ocorrências diárias de incêndios que se verificam no País. Os comandantes operacionais de várias zonas do norte e centro estão preocupados com a eventual falta de meios e capacidade de resposta aos incêndios que todos dias acontecem, numa altura em que o País está a ser assolado por uma onda de calor intensa que se vai prolongar por toda a semana. O CM sabe que a proteção civil pediu à tutela para que sejam decretadas mais medidas proibitivas para controlar e evitar comportamentos com potencialidade de provocarem ignições, tendo em conta as condições do tempo - calor, níveis baixos de humidade e vento - o cansaço de efetivo de combate, o desgaste de meios e a quantidade de incêndios com todas as características de fogo posto.
Por outro lado, há um entendimento de que o Governo deveria pedir ajuda internacional para precaver o pior, sobretudo de meios aéreos.
Ontem as chamas voltaram a não dar tréguas, mas finalmente os operacionais conseguiram dominar o grande incêndio que deflagrou em Arouca e que se estendeu aos concelhos vizinhos de Cinfães e Castelo Paiva. Em situação contrária está o que eclodiu em Ponte da Barca e que, desde sábado passado, destrói floresta e mato no Parque Nacional da Peneda-Gerês. Ontem, ao início da noite combatiam as chamas 670 operacionais auxiliados por 226 viaturas. No concelho de Vila Verde também estava ativo outro incêndio que mobilizava mais de uma centena de combatentes.
Os operacionais estão também apreensivos com a quantidade de ignições que acontecem diariamente com todos os indícios de ação criminosa. Por exemplo, na quinta-feira à noite, no concelho do Sátão, os bombeiros foram chamados a combater seis focos de incêndio com poucos minutos de diferença e quilómetros de distancia. “Começaram a deitar fogo à hora que começou o Sporting-Benfica”, referiu ao CM fonte da proteção civil. Já ontem em Moimenta da Beira, às 14h00 começou um incêndio em Paradinha às 13h40, duas horas depois foi dominado e à mesma hora começou outro em Caria, a meia dúzia de quilómetros de distância. “Há incendiários à solta, é preciso travá-los”, desabafa um comandante operacional.
Meios suficientes
O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Paulo Simões Ribeiro, afirmou ontem que os meios de combate a incêndios são suficientes, mas, com tantos fogos, não conseguem "estar em todo o lado ao mesmo tempo". O governante diz compreender que os autarcas que lidam incêndios nos seus territórios "gostariam de ter todos os meios do país alocados ao seu concelho", o que "é humano e percetível".
Fogos noturnos
Mais de 50 por cento das ocorrências de incêndio registadas no país nas últimas duas semanas aconteceram durante a noite. A maioria dos fogos são extintos quase á nascença, mas aqueles que deflagram em zonas de difíceis acessos são mais complicados de apagar à nascença.
Agricultor responsável
Um homem de 22 anos foi identificado pela GNR por ter causado um incêndio quando usava uma máquina agrícola na limpeza de uma zona de mato, no concelho de Tondela. A GNR apurou que o incêndio teve origem durante uma limpeza de mato realizada com recurso a uma gadanheira, uma alfaia usada acoplada a um trator agrícola.
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