A edição de hoje
Agressor está em cela de separação, para efeitos de procedimento disciplinar.
Um recluso de 30 anos, acusado do crime de rapto e que vai começar a ser julgado no Campus de Justiça, em Lisboa, a 22 de janeiro, agrediu este domingo a murro um guarda na cadeia de Caxias, Oeiras, onde está em prisão preventiva.
A agressão, que segundo o Sindicato Nacional da Guarda Prisional (SNGP) é a primeira de 2025 nas cadeias portuguesas, ocorreu pelas 15h05, após o período de visitas naquele estabelecimento prisional.
O recluso tornou-se suspeito de ter recebido bens ilícitos, e por isso foi levado para um gabinete com o intuito de ser revistado. O procedimento é o de desnudamento do recluso, que recebe ordens para se agachar, revelando assim se tem algo oculto no corpo. A reação do preso, no entanto, foi violenta. Além de se recusar, desferiu um forte murro na cara do guarda, que precisou mesmo de hospitalização.
O recluso foi manietado, e teve também de receber tratamento no posto médico da cadeia. Está agora em cela de separação, para efeitos de procedimento disciplinar.
Frederico Morais, presidente do SNGP, disse ao CM que esta situação “mostra que tarda a aplicação das medidas de reestruturação do sistema prisional decretadas pela ministra da Justiça”. “As agressões a guardas prisionais já são crime agravado, segundo o que foi aprovado no Parlamento”, concluiu.
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