Especialistas estudam criação de caminhos para desportistas.
A criação de uma rede de trilhos pedestres e para bicicletas, com instalações de apoio e postos de atendimento ao público, é uma das propostas em estudo para a formulação da Carta de Desporto de Natureza do Parque Natural da Arrábida. A consulta pública à versão de trabalho do documento, que está a ser desenvolvido por uma equipa da Universidade Nova de Lisboa, termina amanhã.
"O objetivo é regular as atividades desportivas no parque. Não vamos criar proibições novas, mas sim reforçar a informação sobre o que já é ou não permitido na Arrábida", explica ao CM João Joanaz de Melo, coordenador do projeto.
"Uma das situações em estudo é a de marcar de forma clara os locais para as atividades, com redes de trilhos terrestres, redes cicláveis e instalações de apoio aos desportistas", avança João Joanaz de Melo, cuja equipa analisa ainda a hipótese de existir uma rede de postos de atendimento ao público "operada pelas autarquias, pelo parque e talvez por organizações desportivas".
A preservação da Arrábida é outro dos objetivos da carta. "Há muita procura para atividades desportivas, o que cria vários problemas. A ideia é proporcionar bons locais para que os desportistas evitem as zonas sensíveis", acrescenta o responsável. Evitar conflitos com os proprietários, já que "a maioria dos terrenos são propriedade privada", é outro dos fundamentos do projeto. "Pretendemos que a Arrábida seja visitada de forma segura, sem provocar danos ao meio ambiente, nem conflitos com os proprietários", conclui. A equipa vai preparar um relatório da consulta pública, "que deve estar concluído até final de março". Depois, esperam a aprovação pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e autarquias".
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