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Sacristão em telhado descobriu profanação do cemitério de Alhos Vedros

Ladrões abriram vários caixões e profanaram pelo menos onze cadáveres. Objetivo foi o furto de chumbo.

28 de novembro de 2025 às 01:30

Um sacristão da capela junto ao cemitério de Alhos Vedros, Moita, que subiu ao telhado do espaço de culto para reparar telhas danificadas pelo mau tempo, foi o autor da descoberta macabra da profanação em massa de sepulturas feita por assaltantes. O alerta para a GNR foi imediato, tendo esta força de segurança percebido que o objetivo dos ladrões foi o furto do chumbo das urnas dos corpos colocados nos jazigos.

O CM apurou que pelo menos 11 cadáveres foram seriamente afetados pela prática criminosa. Quando a GNR entrou no cemitério, que está fechado em permanência por só ter jazigos, e só abre com autorização do pároco local, havia partes de corpos espalhados e caixões desmantelados. O objetivo principal dos assaltantes foi o furto do chumbo, que ajuda à preservação dos corpos. Também foi furtada a porta de cobre de um jazigo e peças valiosas (ouro e joias) colocadas junto dos corpos.

A GNR empenhou militares com formação forense para recolher os corpos, colocá-los em urnas e enviá-los para o Instituto de Medicina Legal, em Lisboa. A ideia agora é identificar os cadáveres e depois contactar as famílias para que estas decidam o que fazer com os mesmos.

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