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Sem torres e sem diretor: Prisão de Vale de Judeus com lacunas de segurança

Aposentação de antigo diretor ainda não foi colmatada.

08 de setembro de 2024 às 10:24

O sistema de vigilância do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus apresenta falhas com várias câmaras avariadas, segundo apurou o Correio da Manhã. A cadeia tinha prevista a construção de duas torres em betão, com um custo de 250 mil euros em substituição das quatro torres de vigia que foram desmanteladas em 2017.

Estruturas representativas dos guardas prisionais revelam que as torres acabaram por ser substituídas por um sistema de videovigilância por falta de efetivos. Segundo alguns responsáveis, a fuga era quase previsível. Frederico Morais, do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, diz que já em 2017, "na revisão do horário de trabalho, observou-se que faltavam guardas".

E garante que continuam a "faltar meios humanos no corpo da guarda prisional". Por sua vez, Hermínio Barradas, presidente da Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional, refere que a fuga "não se tinha dado se houvesse homens armados nas torres". Também Júlio Rebelo, do Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional, diz que se "as torres estivessem a funcionar, a fuga não tinha acontecido".

Sem diretor há quatro meses

O estabelecimento prisional de Vale de Judeus está sem diretor há quatro meses, desde que o antigo diretor, José Ribeiro Pereira, foi aposentado. O comissário de guardas está de baixa há um ano.

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