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Socorro sob instabilidade

O sector dos bombeiros e protecção civil em Portugal está em risco e sob “instabilidade gravíssima”, é o sentimento generalizado, depois do ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, ter aceite a demissão, ontem, dos presidente e vice-presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, major-general Paiva Monteiro e António Antunes.

11 de dezembro de 2004 às 00:00

O presidente da Protecção Civil demitiu-se após um longo período de divergências com o secretário de Estado Adjunto do MAI, Paulo Coelho e o vice-presidente demitiu-se por solidariedade com o seu superior. O CM sabe que Paulo Coelho ignorou os vários pedidos de audiência feitos por Paiva Monteiro, em particular na altura em que o Governo decidiu avançar com a Lei Orgânica do SNBPC, sem consultar os diversos parceiros sociais.

“Esta demissão é preocupante em relação aos planos de combate aos incêndios florestais do próximo ano, mas, mais abrangente, também a toda a prestação do socorro em Portugal”, comentou Duarte Caldeira da Liga dos Bombeiros Portugueses. Fernando Curto, da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais, também manifestou as suas preocupações, no mesmo diapasão e Vitalino Canas, do PS, considerou a situação de “instabilidade gravíssima”.

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