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Soldados vítimas de praxe violenta na Força Aérea. Tiveram arma de fogo apontada à cabeça

Dez militares da Base Aérea N.º 5 vão ser julgados por forçarem dois jovens a ingerir ração de cães e a transportar dejetos de cães em preservativo. Um dos visado tentou matar-se.

15 de setembro de 2024 às 01:30
Soldados vítimas de praxe violenta na Força Aérea. Tiveram arma de fogo apontada à cabeça

Chamavam-lhe processo de integração e ensinamento. Entre maio de 2018 e setembro de 2019, dez militares a exercer funções na Base Aérea N.º 5 de Monte Real, em Leiria, praxaram dois soldados que integravam a Esquadra de Polícia Aérea. Tinham de comer ração de cão diretamente das gamelas dos animais, eram transportados em gaiolas destinadas a canídeos numa viatura da Força Aérea, ameaçados com as armas de fogo de serviço apontadas à cabeça e forçados a fazer o ‘jogo da poia’, que consistia em transportar o maior número de dejetos de cães no menor tempo possível entre dois edifícios, com recurso apenas a um preservativo. Um dos visados tentou suicidar-se através da ingestão de medicamentos em julho de 2019. O outro simulou um roubo, combinado com um colega, para ser expulso por já não aguentar mais as humilhações.

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