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"Somos Todos Lucas": Luto e homenagens multiplicam-se por jovem assassinado na discoteca Lick

Lucas Leote, de 19 anos, foi baleado à porta da discoteca por cliente ‘barrado’ na porta.

25 de agosto de 2019 às 01:30

Dois dias após a morte prematura de Lucas Leote, multiplicam-se as manifestações de pesar pelo falecimento do jovem, de 19 anos, que foi baleado à porta da discoteca Lick, em Vilamoura. O principal suspeito do crime de homicídio, António Tavares, continuava este sábado a ser procurado pelas autoridades, numa operação de caça ao homem em todo o País.

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Luto e homenagens ao jovem assassinado na Discoteca Lick

Lucas Leote trabalhava na discoteca de verão a entregar pulseiras aos clientes. Foi baleado no pescoço depois de o suspeito do crime ter sido ‘barrado’ à porta do espaço de diversão noturna pelos seguranças.

O jovem tinha vários talentos e ambições na vida. Estava a tirar um curso de cozinha, gostava de tocar piano e era trombonista na Banda Filarmónica de Paderne, em Albufeira. "Ainda estamos em choque, era um rapaz calmo e que não aparentava colocar-se em problemas" afirmou ao CM uma trabalhadora do café da Sociedade Filarmónica.

Também a discoteca Lick, que decidiu não abrir as portas na noite seguinte ao crime, homenageou o jovem colocando uma foto de grupo nas redes sociais com a mensagem ‘Somos Todos Lucas’.

A Câmara de Albufeira manifestou igualmente pesar pela morte do jovem residente em Albufeira. "Desapareceu um valor do nosso território, das nossas gentes, num crime sem aparente responsabilidade, inocente. Teve azar na vida, estava no sítio errado à hora errada", lamentou ao CM o autarca José Carlos Rolo, que decidiu pedir às pessoas que levem uma flor branca no funeral de Lucas, uma vez que o branco simboliza a paz.

PORMENORES

Paixões

Lucas Leote era um artista. Para além da música tinha também paixão pelo desenho. Gostava muito de viajar com os amigos e de gastronomia. Era um grande amante do mar e gostava de fazer surf.

Ajuda psicológica

Os elementos da equipa de segurança , da PSG, que estavam à porta da discoteca Lick na altura do crime, estão a receber apoio psicológico, atribuído pela empresa, depois de escaparem à morte.

Atitude suspeita

Os seguranças que estavam à porta do espaço noturno suspeitaram da atitude de António Tavares, que estaria acompanhado pela namorada e amigos e recusaram-lhe a entrada na discoteca Lick.

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