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Suspeitos de homicídio tentado no ataque a motorista em Santo António de Cavaleiros negam a prática dos factos

Ficaram em prisão preventiva.

28 de novembro de 2024 às 18:35

Os dois suspeitos de homicídio na forma tentada do motorista da Carris, em Santo António de Cavaleiros, que ficaram em prisão preventiva, esta quinta-feira, negaram a prática dos factos durante o primeiro interrogatório.

Segundo a da Comarca de Lisboa Norte, para além do crime de tentativa de homicídio os arguidos estão ainda indiciados da prática de um crime de incêndio, um crime de dano qualificado e de um crime de omissão de auxilio. Os autos encontram-se em segredo de justiça.

Os homens foram detidos na quarta-feira, pela Polícia Judiciária.

Segundo comunicado da PJ, foram recolhidos elementos de prova do envolvimento dos suspeitos nos factos, como telemóveis e peças de roupa que terão sido usados naquela noite.

Recorde-se que o motorista de 42 anos, atacado por um grupo de encapuzados quando fazia a última carreira da noite, ficou preso num autocarro incendiado por um grupo de jovens encapuzados em Loures, no dia 24 de outubro. Tiago foi atingido por um dos ‘cocktails molotov’ atirados para o interior do autocarro em Santo António dos Cavaleiros, em Loures, já depois de os passageiros terem saído. Ficou encurralado pelas chamas e quando conseguiu sair da viatura já tinha sofrido queimaduras de terceiro grau.

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