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Bar escondia sala de sexo

Mulheres recebiam entre 15 e 20 euros por ato sexual.

08 de fevereiro de 2016 às 08:45

À primeira vista, o espaço no centro de Guimarães era ‘só’ um bar de alterne, mas, atrás de uma porta oculta dissimulada numa parede de espelhos, os clientes podiam ter sexo com várias mulheres. Pagavam entre os 15 e os 20 euros por ato sexual, sendo que cada prostituta chegava a atender 10 clientes por dia. O esquema foi descoberto no final de 2012 e o Tribunal da Relação de Guimarães condenou agora o dono do bar a três anos e quatros meses e um funcionário a oito meses, ambas as penas suspensas.

Os juízes desembargadores não tiveram dúvidas quanto à culpa dos dois homens e decidiram confirmar as punições que tinham já sido aplicadas na 1ª instância.

"O arguido geria o negócio como se de vulgar atividade industrial e comercial se tratasse e encarava as mulheres que aí comerciavam relações sexuais como prestadoras de um serviço, consistente na cedência do próprio corpo para trato sexual", lê-se no acórdão.

O dono do bar de alterne decidiu, em janeiro de 2012, criar um espaço onde as prostitutas podiam ter sexo com clientes. Os homens dirigiam-se primeiro a uma sala onde podiam escolher a mulher. Depois, através da porta oculta, entravam num corredor, onde tinham acesso aos quartos.

As mulheres tinham que dar 5 euros ao dono do bar, que, por dia, ganhava assim cerca de 80 euros. Até ao final de 2012, altura em que foi preso, o homem arrecadou 27 mil euros. O funcionário era cúmplice no esquema. Os arguidos estão em liberdade.

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