José Rosa é doente cardíaco.
O terceiro dia de buscas por um homem de 72 anos, dado como desaparecido há três dias, na Lousã, no interior do distrito de Coimbra, terminou este domingo sem resultados, disse fonte da GNR.
Fonte do Comando territorial de Coimbra da GNR indicou que as buscas realizadas este domingo, com nove operacionais e três viaturas daquela força policial e dos Bombeiros Municipais da Lousã, apoiados por cerca de 20 populares, terminaram durante a tarde, adiantando não haver ainda indicação se serão retomadas na manhã de segunda-feira.
As buscas por José Rosa, de 72 anos, iniciaram-se na manhã de sexta-feira, na zona da Serra da Lousã, destino habitual do idoso, dado como exímio conhecedor dos trilhos e caminhos daquela área natural, no sopé da qual, junto ao castelo, terá sido visto pela última vez na tarde de quinta-feira, dia de Natal, após ter almoçado com um familiar.
Figura muito conhecida na Lousã, José Rosa "subia a serra sozinho, dezenas, centenas de vezes. Sempre teve gosto pelas caminhadas, andava para cima e para baixo, e sempre foi senhor do seu nariz, conhece a Serra como a palma das suas mãos", disse à agência Lusa um amigo do desaparecido, que preferiu não ser identificado.
O reformado, antigo trabalhador de uma oficina automóvel, é solteiro e reside com um irmão na zona conhecida como Cruz de Ferro - próximo da histórica fábrica do papel do Prado e do lugar de Cacilhas, final do antigo troço do Rali de Portugal -- localizada a cerca de dois quilómetros a pé do Castelo, adiantou.
Ouvido pela Lusa, Vítor Carvalho, presidente do município da Lousã, reiterou o conhecimento que José Rosa tem dos caminhos da Serra, mas manifestou preocupação com a saúde do desaparecido, que é doente cardíaco.
"É uma pessoa que tem um histórico de conhecimento da Serra, desaparecer por desaparecer, também não se ia perder. Mas também é doente cardíaco, tem um 'pacemaker' e uma das hipóteses que colocámos é que se possa ter sentido mal, caído em alguma ribanceira e ser mais complicado a sua localização", observou o autarca.
"Eles [José Rosa e o irmão] sempre foram utilizadores da Serra, são conhecidos por passarem muito tempo na Serra da Lousã. Ele aqui há uns tempos teve um acidente, ficaram dois dias sem saberem dele, também ficou na serra um dia ou dois, é alguém resistente, mas desta vez já são três dias e não se sabe dele", lamentou Vítor Carvalho.
As buscas têm sido "realizadas noite e dia, embora à noite mais com ações de patrulhamento, os operacionais de noite não andam a pé no terreno, não é fácil aqui. As últimas vezes que o viram foi na serra, mas ele não tem telefone, não está contactável, não é uma pessoa de redes sociais", notou, sobre as dificuldades em localizar José Rosa.
O presidente da Câmara revelou ainda que as autoridades chegaram a pôr a hipótese de o idoso se ter ausentado da Lousã por iniciativa própria, tendo a GNR chegado a contactar o centro de comando da Metro Mondego, no sentido de perceber, através de imagens captadas por aquele sistema de mobilidade, se o idoso se deslocou para fora do concelho, mas a iniciativa não teve resultados.
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