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Tranca casa para matar a família

Ciúmes levaram António José Teixeira a matar mulher e filha.

06 de abril de 2015 às 00:10

Convenceu-se de que a mulher o traía e assassinou-a à facada, desferindo-lhe mais de 30 golpes. Depois, António José Teixeira, de 49 anos, decidiu matar as duas filhas, de 13 e 16, para as poupar ao sofrimento de perderem a mãe. Só a mais nova sobreviveu. Seis meses depois dos crimes brutais, dentro do apartamento da família, em Soure, a Judiciária do Centro concluiu a investigação.

O processo deverá ser remetido para o Ministério Público durante a próxima semana. Os investigadores propõem que o engenheiro seja acusado de dois crimes de homicídio qualificado, de que foram vítimas a mulher, de 47 anos, e a filha mais velha, e um terceiro na forma tentada. Joana, a filha mais nova, ficou gravemente ferida. Durante o ataque brutal, em outubro de 2014, a menor terá simulado estar inconsciente e foi apenas isso que a salvou. Atualmente, Joana vive com os tios e tem acompanhamento psicológico.

António José Teixeira está no Hospital Prisional de Caxias, onde tem sido submetido a tratamento psiquiátrico. Foi para ali transferido logo após ser detido por existir risco de suicídio. Antes de atacar as vítimas, o engenheiro trancou as portas de casa para evitar que fugissem.

Primeiro, assassinou à facada a mulher, Fernanda Ferreira. Dominado pelos ciúmes, acreditava que ela o traía. Há meses que o ambiente de tensão entre ambos crescera devido aos ciúmes e à baixa autoestima que António José Teixeira sentia por estar desempregado. Depois atacou brutalmente as filhas menores. Inês também morreu. As autópsias revelaram que foram atingidas com mais de 30 facadas cada. 

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