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Três feridos nos incêndios internados em Coimbra mantêm-se "estabilizados"

Segundo dados oficiais provisórios, até 22 de agosto arderam cerca de 234 mil hectares no país.

25 de agosto de 2025 às 12:34
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Três feridos nos incêndios internados em Coimbra mantêm-se 'estabilizados'

Os três feridos nos incêndios que se encontram internados no hospital de Coimbra mantêm-se todos "estabilizados", avançou esta segunda-feira à Lusa fonte da Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra.

Em declarações à agência Lusa, por telefone, fonte oficial da ULS de Coimbra declarou que os três feridos estão "em acompanhamento".

A mesma fonte acrescentou que um dos feridos do distrito da Guarda que entrou com "prognóstico reservado" para aquela unidade hospitalar continua com o mesmo prognóstico.

O enfermeiro ficou ferido quando tentava ajudar populares no combate às chamas em Vila Franca do Deão, no concelho da Guarda, e deu entrada no hospital com queimaduras graves.

Outra das vítimas ficou ferida num acidente de um carro de bombeiros, na Covilhã. O ferido desse acidente, que provocou também uma vítima mortal, continua "estabilizado", depois da cirurgia realizada no domingo.

O terceiro ferido internado em Coimbra, desde quinta-feira, é um bombeiro de Pinhel, que sofreu queimaduras graves no incêndio de Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual recebeu o apoio de meios aéreos.

Segundo dados oficiais provisórios, até 22 de agosto arderam cerca de 234 mil hectares no país.

O incêndio que deflagrou em Arganil no dia 13 apresenta a maior área ardida de sempre em Portugal, com 64 mil hectares consumidos, segundo o relatório provisório do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

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