A edição de hoje
António Barbosa terá presenciado discussão que acabou em morte.
As autoridades judiciais estão a tentar localizar uma testemunha-chave de um caso de homicídio, que ocorreu em Alvor, no primeiro dia deste ano. António Barbosa foi a última pessoa a ver Pedro Barradas com vida, antes de ser agredido na cabeça com um pau por Joaquim Inácio, que alega que foi em legítima defesa. O julgamento do caso começou esta quinta-feira no Tribunal de Portimão mas a Justiça ainda não conseguiu notificar a testemunha.
O caso aconteceu no dia 1 de janeiro de 2015. Joaquim Inácio, 65 anos, partilhava uma casa com Pedro Barradas, de 59 anos, em Marachique. Antes de o atingir com sete pauladas na cabeça, em Alvor, Joaquim Inácio ligou para a PSP a alertar para uma discussão. Como a zona de Alvor não é da sua competência, a PSP alertou a GNR, que enviou ao local uma patrulha. As autoridades encontraram o ambiente calmo e foram embora. Horas depois, Pedro Barradas apareceu morto. Joaquim voltou a contactar a polícia, a dizer: "Um já está". Está acusado de homicídio e esta quinta-feira em julgamento reconheceu as agressões, garantido, no entanto, que apenas se tentou defender da vítima, que lhe terá tentado dar uma martelada.
O vizinho António Barbosa é a testemunha principal e esteve com a vítima e agressor antes do crime. A Justiça ainda não o conseguiu notificar.
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