Médico do São José recusou pedir ajuda

Presidente da ARS descarta-se do caso da morte de David Duarte.

20 de janeiro de 2016 às 01:30
20-01-2016_01_42_36 Imagem 18a.jpg Foto: Pedro Catarino
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O jovem morreu na segunda-feira, 14 de dezembro, vítima de um aneurisma roto, após um fim de semana internado, à espera de cirurgia.

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Na comissão de Saúde, Cunha Ribeiro demitiu-se de responsabilidades, pois não define as "prevenções dos hospitais". Garantiu ainda nunca lhe terem sido comunicados "problemas com a neurocirurgia vascular ao fim de semana".

O responsável da ARSLVT diz ter um relatório do diretor de serviço de neurocirurgia do São José que refere que "o doente não tinha condições clínicas para ser transferido" e, mesmo que fosse, "não havia condições para ser tratado em qualquer outro hospital".

Declarações que contradizem as afirmações de Carlos Martins: o administrador do Centro Hospitalar Lisboa Norte afirmara, de manhã, que o Santa Maria tinha equipas para tratar o doente, caso fosse acionado, mas que nunca foi contactado.

Já Teresa Sustelo, administradora do Centro Hospitalar de Lisboa Central (que inclui o São José), afirmou que o médico, que assistiu David, optou por não o transferir pois estava na janela das 72 horas (período em que, de acordo com as normas internacionais, o doente deve ser intervencionado). "Tomou a decisão certa", disse.

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Declarações que contradizem as afirmações de Carlos Martins: o administrador do Centro Hospitalar Lisboa Norte afirmara, de manhã, que o Santa Maria tinha equipas para tratar o doente, caso fosse acionado, mas que nunca foi contactado.

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