Centenas de polícias protestam junto do Ministério das Finanças

Segundo Paulo Rodrigues, presidente da ASPP, cada polícia está a perder em média 400 euros por ano.

26 de setembro de 2018 às 17:31
Concentração de polícias reivindicam os seus direitos Foto: Lusa
Concentração de polícias reivindicam os seus direitos Foto: Lusa

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Centenas de polícias estão esta quarta-feira concentrados em frente do Ministério das Finanças para exigir "uma resposta rápida" do Governo quanto à reposição dos vários subsídios em período de férias e a publicação da lista de passagem à pré-aposentação.

O protesto foi organizado pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) e conta também com o apoio do Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP/PSP).

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Os polícias começaram a concentrar-se junto do Ministério das Finanças, em Lisboa, cerca das 16h00, prevendo ficar em protesto até às 20h00 e entregar um caderno reivindicativo ao Governo.

O presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, disse à Lusa que os polícias reivindicam o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Administrativo que considerou ilegais os cortes feitos aos vários subsídios atribuídos como suplementos especiais de serviço de patrulha e de turno em período de férias.

A decisão do tribunal, tomada após uma ação interposta pela ASPP, considera também que devem ser pagos retroativos desde 2011, data em que foram cortados os subsídios.

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Segundo Paulo Rodrigues, cada polícia está a perder em média 400 euros por ano.

Os polícias exigem também "a publicação imediata da lista para a passagem imediata à pré-aposentação" de 800 elementos da PSP, tal como está previsto no estatuto profissional.

"Estamos praticamente no final do ano e não se sabe quem vai para a pré-reforma. Onde está a lista?", questiona Paulo Rodrigues.

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O dirigente sindicato disse que o protesto foi marcado para decorrer junto ao Ministério das Finanças, "porque tudo depende" deste Ministério, sendo o responsável pela publicação dos despachos relativos aos subsídios e à pré-reforma.

Paulo Rodrigues disse ainda que "os polícias exigem uma resposta imediata, caso contrário as ações de protesto vão continuar".

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