Paralisação dos enfermeiros cancelou mais de 500 cirurgias

No Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra foram canceladas 170 operações cirúrgicas.

23 de novembro de 2018 às 09:40
Enfermeiros protestaram ontem em vários hospitais, incluindo em Coimbra Foto: Ricardo Almeida
Enfermeiros protestaram ontem em vários hospitais, incluindo em Coimbra Foto: Ricardo Almeida
Enfermeiros protestaram ontem em vários hospitais, incluindo em Coimbra Foto: Ricardo Almeida
Enfermeiros protestaram ontem em vários hospitais, incluindo em Coimbra Foto: Ricardo Almeida
Enfermeiros protestaram ontem em vários hospitais, incluindo em Coimbra Foto: Ricardo Almeida
Enfermeiros protestaram ontem em vários hospitais, incluindo em Coimbra Foto: Ricardo Almeida
Enfermeiros protestaram ontem em vários hospitais, incluindo em Coimbra Foto: Ricardo Almeida

1/7

Partilhar

Agreve dos enfermeiros levou esta quinta-feira ao cancelamento de mais de 500 cirurgias programadas em cinco centros hospitalares no Porto, Coimbra, Lisboa e Setúbal, segundo os dados fornecidos ao CM por Carlos Ramalho, presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SINDEPOR).

De acordo com o mesmo responsável, foi no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) que foram canceladas mais cirurgias (170). No Centro Hospitalar e Universitário do Porto foram 116, no Centro Hospitalar São João, no Porto, 120, no Centro Hospitalar de Lisboa Norte, 110, e no Centro Hospitalar de Setúbal, 31. Ao CM, Carlos Ramalho disse que a adesão à greve foi de 100% e que agora está nas mãos do Governo parar esta greve. A paralisação que se iniciou esta quinta-feira está prevista durar até 31 de dezembro.

Pub

A Associação dos Administradores Hospitalares já veio apelar para a necessidade de um acordo entre o Governo e os enfermeiros para interromper a ‘greve cirúrgica’, alertando que a sua continuação terá impactos "bastantes graves" na saúde dos portugueses. No entanto, os enfermeiros garantiram a realização das cirurgias de urgência em todas as unidades.

Os enfermeiros reivindicam uma carreira transversal a todos os tipos de contratos e um salário adequado às suas funções.

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar