Diferença ‘chocante’ de salários entre sexos

Apelo urgente ao combate contra a violência doméstica na conferência ‘A Mulher, Hoje’.

13 de fevereiro de 2019 às 08:54
Encontro ‘A Mulher, Hoje’ decorreu na Aula Magna, em Lisboa Foto: Mariline Alves
Encontro ‘A Mulher, Hoje’ decorreu na Aula Magna, em Lisboa Foto: Mariline Alves
Encontro ‘A Mulher, Hoje’ decorreu na Aula Magna, em Lisboa Foto: Mariline Alves

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta terça-feira na conferência ‘A Mulher, Hoje’, na Aula Magna, em Lisboa, um combate urgente à violência doméstica. Desde o início do ano, nove mulheres e uma bebé morreram em contexto de violência doméstica.

Um flagelo que levou Marcelo Rebelo de Sousa a afirmar: "Não é sequer preciso ser-se defensor de uma posição doutrinária de género para se condenar omissões, minimizações, fundamentações justificativas claramente contrárias à dignidade da pessoa humana".

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Na conferência foi apresentado o inquérito ‘As Mulheres em Portugal, Hoje’ realizado junto de 2428 mulheres.

O trabalho indica que dois terços auferem menos de 900 euros líquidos por mês, um terço não tem vínculo contratual estável e 26% trabalham mais de 40 horas semanais. Uma realidade salarial que o Presidente da República classificou de "chocante".

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O trabalho revela que 57% das mulheres disseram que estão sempre cansadas e 10% afirmam estar "exaustas", com a acumulação de tarefas domésticas, educação dos filhos e situação laboral.

Coordenado por Laura Sagnier e Alex Morell, o inquérito apurou que 48% reclamam maior apoio dos maridos na divisão das tarefas domésticas, 45% dizem que querem ser ouvidas por eles e 41% que estes lhes dediquem mais tempo.

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