Seis médicos-chefes demitem-se no Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Médicos da Urgência desviados para outros serviços e equipa não foi reforçada.
Demitiram-se seis especialistas em Medicina Interna que acumulavam funções de chefes de equipa do Serviço de Urgência Geral no Centro Hospitalar Tondela-Viseu.
Em causa, segundo os médicos, está o aumento, em número e em complexidade, da atividade assistencial sem que tenha havido um reforço da equipa, com prejuízo para os doentes, profissionais e para o próprio hospital.
Tem-se assistido a um "sistemático desvio de elementos do serviço para outras unidades, o que compromete a atividade assistencial aos doentes internados ao cuidado do serviço de Medicina Interna, que tem registado taxas de ocupação bem acima dos 100%", lê-se na carta de demissão às funções de chefia enviada à diretora clínica, Helena Pinho.
Ao CM, a administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu recusou prestar esclarecimentos.
Já no Hospital Amadora-Sintra continua a greve dos anestesistas, com adesão de 100%. "Vamos apelar aos presidentes das câmaras de Sintra e Amadora para que junto do Governo possam ajudar a resolver o problema. Esta população já é muito castigada pois há mais de 100 mil utentes sem médico de família", disse o sindicalista Roque da Cunha.
PORMENORES
Maternidade gera revolta
O movimento Cidadãos por Coimbra ameaçou pedir a demissão do presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Fernando Regateiro, se até ao dia 1 de junho não for anunciada a localização da nova maternidade da cidade. O movimento pediu a construção da nova maternidade nos Covões.
Deco recebe 2500 queixas
A Deco recebeu, em 2018, cerca de 2500 queixas ou reclamações sobre serviços de saúde, sendo que 60% destes contactos são relativos ao privado, mostram os dados da associação de defesa do consumidor.
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