Milhares de manifestantes da CGTP rumam ao parlamento

Na cabeça da manifestação nacional está o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, entre vários dirigentes sindicais nacionais.

10 de julho de 2019 às 15:44
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Arménio Carlos Foto: Lusa
Arménio Carlos Foto: Lusa

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Milhares de trabalhadores participam esta quarta-feira na manifestação da CGTP contra a revisão da legislação laboral, partindo da praça da Figueira, em Lisboa, cerca das 15h00, rumo à Assembleia da República, onde decorre o debate sobre o estado da Nação.

Na subida da Baixa lisboeta para o Chiado, entre os turistas curiosos que vão tirando fotografias ao protesto, os manifestantes entoam palavras de ordem como "Bancos de horas, rejeitar sem demoras" e "Este acordo laboral só é bom para o capital".

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Na cabeça da manifestação nacional está o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, entre vários dirigentes sindicais nacionais.

O objetivo do protesto é mostrar ao Governo e aos deputados que os trabalhadores "não aceitam as alterações, para pior, das normas gravosas da legislação laboral, e ao mesmo tempo exigir a valorização do trabalho e dos trabalhadores", segundo a CGTP.

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As alterações à lei laboral propostas pelo Governo e pelos vários partidos políticos têm vindo a ser votadas desde 11 de junho no grupo de trabalho criado no âmbito da comissão parlamentar da especialidade e a sua votação final global deverá ocorrer no dia 19.

Entre as medidas aprovadas está o alargamento do período experimental de 90 para 180 dias para trabalhadores à procura de primeiro emprego e desempregados de longa duração.

A proposta de lei do Governo que altera o Código do Trabalho resultou de um acordo celebrado na Concertação Social com a UGT e as confederações patronais, em de maio de 2018.

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