Zoo de Lisboa acolhe várias espécies em declínio. Saiba tudo sobre estes animais
Nascimento de novas crias suscita mais visitas ao Jardim Zoológico.
O Jardim Zoológico de Lisboa tem sido notícia nos últimos dias pelo nascimento de novas crias, mas a verdade é que os seus veteranos competem com os mais novos em atenções e curiosidades.
O pacato rinoceronte branco, por exemplo, tem 42 anos e é já o mais velho do Jardim Zoológico de Lisboa. Na verdade, se o for visitar, vai parecer-lhe alaranjado. Mas não se deixe enganar: é tudo fruto dos banhos de argila, nos quais é viciado. Já a Tartaruga Leopardo Africana vive em Sete Rios desde 20 de maio de 1989 e é a inquilina mais antiga do zoo.
O prémio para o mamífero mais pequeno vai para o Mico Leão Dourado, de 400 gramas, mas o réptil mais pequeno é uma simpática e tímida rã tomate, que pesa apenas 100 gramas. Mas as mulheres não se medem aos palmos, nem sequer no reino animal: a rã tomate já foi mamã de 380 girinos. Depois há aqueles que merecem atenção urgente: os que estão em perigo.
O Zoo de Lisboa acolhe várias espécies em declínio. Uma delas, o Orix de Cimitarra, já nem sequer existe em estado selvagem. Outra é o koala."Era uma espécie vulnerável mas está a ser reavaliada pela União Internacional para a Conservação da Natureza por causa dos incêndios na Austrália, e deverá passar para a classificação de ‘espécie em perigo’ ou ‘criticamente ameaçada’", lamenta José Dias Ferreira, curador do Zoo.
As novas atrações do parque de Sete Rios
A cegonha tem passado com frequência no Zoo em 2020. Desde o início do ano já nasceram uma zebra, um koala e uma ninhada de suricatas.
Chimpanzé Dari salvo do tráfico
Nascido em Angola em 1986, Dari foi resgatado pelas das mãos de uma rede de tráfico de animais. Chegou ao Zoo em 1990.
Gorila Bakie viveu antes num circo
Estava quase a morrer quando um circo a entregou ao Zoo. Mas Bakie está viva, de boa saúde e pronta para as selfies há 28 anos.
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