Janeiro tem mais casos de Covid-19 que todo o ano de 2021
Desde dia 1 foram confirmadas quase 965 mil infeções. Mais de 515 mil pessoas estão com Covid-19. Autoridades europeias estimam que até à primavera ou verão a maioria dos cidadãos tenha imunidade.
O mês de janeiro ainda não terminou e hoje deve ultrapassar em número de casos de Covid-19 todo o ano passado. Em 2021 registaram-se em Portugal 989 066 infeções, e entre 1 de janeiro e terça-feira, foram confirmados 964 882 casos.
Anteontem registou-se um novo máximo diário, com 65 578 casos (dá para encher o Estádio da Luz) e um recorde de casos ativos: 515 962. Na Europa, Portugal foi o 7º País com mais casos, e dos territórios com mais de 1 milhão de habitantes, ocupa o 9º lugar na lista de incidência de casos por milhão de habitantes desde o início da pandemia. A taxa de incidência aumentou, de 5322,6 casos por 100 mil habitantes para 5728,4, bem como o índice de transmissibilidade, que após ter estado a descer nas últimas semanas, passou de 1,15 para 1,17. O número de doentes internados mantém-se superior a 2300, mas registou uma diminuição (menos sete).
Numa altura em que em Portugal (e em vários países europeus) o número de infeções por SARS-CoV-2 tem aumentado, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças estimou que a maioria dos cidadãos europeus tenha imunidade por infeção ou vacinação anti-Covid-19 até à primavera ou verão, admitindo consequentes baixas taxas de transmissão e passagem para endemia. “É provável que, nesta primavera ou verão, a maioria dos cidadãos da União Europeia tenha sido previamente infetada com SARS-CoV-2, previamente vacinada ou ambos, e isto pode levar a baixas taxas de transmissão nos próximos meses”, avança o ECDC, à Lusa. A Organização Mundial da Saúde já considerou que a variante Ómicron pode infetar 60% dos europeus até março, iniciando uma nova fase da pandemia que a pode aproximar do seu fim.O parecer do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares, da Direção-Geral da Saúde, refere que a miocardite em idade pediátrica após a vacinação “é muito rara, apresenta-se com sintomas ligeiros, evolução rápida e não aparenta ter complicações ou sequelas a longo prazo”.
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Miocardite pelo vírus é mais grave do que após a vacinação
O parecer do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares, da Direção-Geral da Saúde, refere que a miocardite em idade pediátrica após a vacinação “é muito rara, apresenta-se com sintomas ligeiros, evolução rápida e não aparenta ter complicações ou sequelas a longo prazo”.
‘Casa aberta’ para os 45
A modalidade ‘casa aberta’ já está disponível para quem tem 45 ou mais anos e que tenha completado o esquema vacinal primário há 150 ou mais dias.
3,6 milhões acima dos 50
A maioria das pessoas com dose de reforço da vacina contra a Covid-19 (3 601 422) tem 50 ou mais anos. Há 956 081 portugueses com reforço e menos de 50 anos.
Óbitos há um ano
Se janeiro de 2022 está a bater recordes de infeções, janeiro de 2021 registou o máximo de óbitos por Covid-19: 5785, 29% do total de mortos até agora.
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