Ativistas do grupo Climáximo vandalizam sede da EDP e ponte do museu MAAT

Protesto deve-se "aos ataques contra a vida de que esta [EDP] é culpada".

17 de março de 2024 às 10:53
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Os ativistas do Climáximo pintaram, este domingo, de vermelho a sede da EDP e, na ponte de acesso pedonal ao museu MAAT escreveram a seguinte frase: "Fechar centrais de gás". O protesto, no mesmo dia da "Meia Maratona da EDP", deve-se "

segundo comunicado a que o CM teve acesso. O grupo repudia as "práticas de greenwashing e as mentiras da EDP ao proclamarem-se "verdes". 

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"A apoderação de espaços culturais e desportivos e a publicidade não apaga a realidade. A EDP fechou a central a carvão sem garantir as condições de justiça e de trabalho para os trabalhadores ao mesmo tempo que bloqueou uma real transição energética. Esta empresa é responsável por estarmos presos à utilização de gás "natural".  Este combustível fóssil foi introduzido em Portugal para produção de eletricidade em 2000, altura em que esta empresa e os governos sabiam perfeitamente que fazê-lo era condenar milhares de pessoas à morte, através de eventos catastróficos como os incêndios de 2017 ou a seca e a falta de água com que atualmente nos deparamos", afirmou Sara Gaspar, porta-voz da ação.

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